Ainda segundo o relatório, a resposta de IA tende a ganhar espaço no resultado orgânico na página de busca, assim como no comportamento digital do consumidor.
Inclusive, o Google começou a incluir resultados de IA na página de busca no Brasil recentemente.
Relatório Cadastra/Similarweb mostra avanço da IA, experiências reais e outras tendências no SEO para 2024
- Resposta de IA tende a ganhar espaço no resultado orgânico da página de busca (SERP), assim como no comportamento digital do consumidor (brasileiro é um dos que mais adere)
- Google fez outras atualizações importantes, com destaque para a introdução do critério experiência, a criação do filtro Perspectivas e mais rigor na área de conteúdo útil
- Além do Bing, busca orgânica ganha força em marketplaces e no TikTok
Essa indagação uniu a Cadastra, empresa global de estratégia, tecnologia, dados e marketing, e a Similarweb, renomada plataforma de inteligência digital competitiva, na produção do relatório inédito “O Futuro da Busca”.
A partir de estudos e dados de profissionais de ambas as organizações, o relatório aponta a rápida ascensão da Inteligência Artificial (IA) na área, as mudanças recentes no comportamento digital dos consumidores e nas políticas e funcionalidades dos buscadores, o que impacta diretamente as estratégias das marcas e a consolidação de novos espaços de pesquisa.
A última novidade, ainda em teste nos EUA, no Japão e na Índia, é o Search Generative Experience (SGE), com resultados gerados por IA diretamente no resultado da página de busca, ou seja, além dos tradicionais links e outros conteúdos da pesquisa, aparece em destaque a resposta curta sugerida pela IA. Até o momento, os usuários têm reportado uma experiência positiva com o SGE, principalmente em temas complexos.
“Assim como em outros mercados, a IA terá grande impacto no SEO, mas entendemos que haverá uma fusão destes recursos, até porque estudos já apontam que as respostas automatizadas têm mais credibilidade quando vêm acompanhadas de links e fontes das informações que apresentam. E, como vimos em outras ondas, o brasileiro tem tudo para ser um dos pioneiros nesta área”, afirma Letícia Bernardino, gerente e associate partner da Cadastra e uma das responsáveis pelo relatório.
“Certamente o lançamento do ChatGPT suscitou um interesse marcante no cenário brasileiro. Os indicadores de usabilidade da plataforma corroboram sua notável aceitação e implementação. Será intrigante observar se a população brasileira assimilará a utilização desta ferramenta em seu cotidiano, além do entusiasmo inicial após o lançamento da ferramenta. O que sabemos hoje é que o ChatGPT mantém sua posição de destaque entre os sites mais frequentados em escala global”, completa Vicky Almeida, Insights Leader LATAM da Similarweb.
Outra novidade importante é o lançamento do Filtro Perspectivas no Google (já disponível nos EUA). Ele destaca experiências em primeira mão e conteúdo criado por indivíduos com profundo conhecimento do assunto. Dentre os principais conteúdos oferecidos, estão vídeos do Youtube e TikTok, postagens do Reddit, Quora, X (Twitter), Instagram, além de fóruns de discussão, blogs e artigos.
Um “E” a mais faz diferença
Sob uma perspectiva mais técnica, o Google fez uma mudança importante no fim do ano passado. Ao já conhecido parâmetro de relevância de conteúdo em buscas orgânicas E.A.T. (Expertise, Autoridade e Confiança na sigla em inglês) acrescentou um “E”, referente a experiência. Esse conceito valoriza a experiência real que as pessoas têm com produtos, serviços, lugares e outros em conteúdos sobre esses assuntos. Em algumas situações, o mais valioso em conteúdo é ter sido produzido por alguém que vivenciou uma experiência, experimentou ou testou um produto.
Se o Google detectar essa prática pode penalizar o site como um todo, até mesmo as áreas de conteúdo relevante. Logo, essa prática tem que ser abolida e o conteúdo original de qualidade continua sim com o seu papel fundamental”, ressalta Letícia Bernardino.
O relatório traz que, embora o recurso já estivesse em alta em ambientes corporativos e técnicos há alguns anos, a “virada de mesa” do IA chegou com o lançamento para pessoas físicas do ChatGPT. O público brasileiro reagiu rápido com o registro de 375,8 milhões de acessos entre novembro de 2022 e agosto de 2023. A média de usuários únicos por mês foi de 5,2 milhões, com tempo médio de navegação no Brasil de 11 minutos, versus uma média global de oito, segundo dados da Similarweb.A resposta do Google veio em seguida com o lançamento do Bard (mecanismo de IA generativa que recebe em média 5,7 milhões de novos usuários/mês), mas, em paralelo, a plataforma já vinha agregando essa tecnologia a seu buscador desde 2015 (RankBrain), até, em 2021, o lançamento do MUM – Multitask Unified Modal, recurso mais sofisticado para compreensão de linguagem e informações em múltiplos formatos incluindo imagens.
A última novidade, ainda em teste nos EUA, no Japão e na Índia, é o Search Generative Experience (SGE), com resultados gerados por IA diretamente no resultado da página de busca, ou seja, além dos tradicionais links e outros conteúdos da pesquisa, aparece em destaque a resposta curta sugerida pela IA. Até o momento, os usuários têm reportado uma experiência positiva com o SGE, principalmente em temas complexos.
A faixa entre 18 a 24 anos está mais satisfeita, apreciando a opção de continuar fazendo perguntas no modo conversacional. No entanto, informações equivocadas ou incompletas e vieses em algumas respostas ainda são desafios.
“Assim como em outros mercados, a IA terá grande impacto no SEO, mas entendemos que haverá uma fusão destes recursos, até porque estudos já apontam que as respostas automatizadas têm mais credibilidade quando vêm acompanhadas de links e fontes das informações que apresentam. E, como vimos em outras ondas, o brasileiro tem tudo para ser um dos pioneiros nesta área”, afirma Letícia Bernardino, gerente e associate partner da Cadastra e uma das responsáveis pelo relatório.
“Certamente o lançamento do ChatGPT suscitou um interesse marcante no cenário brasileiro. Os indicadores de usabilidade da plataforma corroboram sua notável aceitação e implementação. Será intrigante observar se a população brasileira assimilará a utilização desta ferramenta em seu cotidiano, além do entusiasmo inicial após o lançamento da ferramenta. O que sabemos hoje é que o ChatGPT mantém sua posição de destaque entre os sites mais frequentados em escala global”, completa Vicky Almeida, Insights Leader LATAM da Similarweb.
Outra novidade importante é o lançamento do Filtro Perspectivas no Google (já disponível nos EUA). Ele destaca experiências em primeira mão e conteúdo criado por indivíduos com profundo conhecimento do assunto. Dentre os principais conteúdos oferecidos, estão vídeos do Youtube e TikTok, postagens do Reddit, Quora, X (Twitter), Instagram, além de fóruns de discussão, blogs e artigos.
Um “E” a mais faz diferença
Sob uma perspectiva mais técnica, o Google fez uma mudança importante no fim do ano passado. Ao já conhecido parâmetro de relevância de conteúdo em buscas orgânicas E.A.T. (Expertise, Autoridade e Confiança na sigla em inglês) acrescentou um “E”, referente a experiência. Esse conceito valoriza a experiência real que as pessoas têm com produtos, serviços, lugares e outros em conteúdos sobre esses assuntos. Em algumas situações, o mais valioso em conteúdo é ter sido produzido por alguém que vivenciou uma experiência, experimentou ou testou um produto.
Outra mudança técnica foi a atualização do conceito de conteúdo útil. O objetivo foi reduzir a relevância de conteúdos escritos exclusivamente para ranqueamento nos mecanismos de busca. “Essa mudança responde à questão de se produzir muito conteúdo via IA apenas para ranqueamento irá produzir uma relevância maior. A resposta mais direta é que NÃO.
Se o Google detectar essa prática pode penalizar o site como um todo, até mesmo as áreas de conteúdo relevante. Logo, essa prática tem que ser abolida e o conteúdo original de qualidade continua sim com o seu papel fundamental”, ressalta Letícia Bernardino.
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